Qual a melhor opção para aliviar olhos secos e irritações?
O desafio das mudanças de estação
Com a chegada das estações do ano, como o outono e a primavera, surge então, uma série de desafios para os nossos olhos. Ventos, folhas e pólen no ar podem causar sensações desconfortáveis, como olhos secos, a sensação de um corpo estranho, irritação e alergias oculares. A maioria de nós já experimentou esse desconforto em algum momento da vida.
A escolha entre lágrima artificial e soro fisiológico
Uma pergunta comum que muitos enfrentam é: “Posso utilizar soro fisiológico em vez de lágrima artificial? Afinal, não são semelhantes?” Ambas contêm uma proporção significativa de água e cloreto de sódio, ingredientes básicos do soro fisiológico, e ainda existem diferenças importantes que devem ser consideradas.
A nossa lágrima natural , para além desses elementos, inclui também, outros componentes bioquímicos essenciais para sua função e estabilização. Esses componentes estão ausentes no soro fisiológico comum.
Quando optar por lágrima artificial de qualidade
Quando a nossa lágrima natural não desempenha adequadamente o seu papel, é aconselhável recorrer a lágrimas artificiais de qualidade disponíveis no mercado, preferencialmente recomendadas por um especialista ocular. É importante ressaltar que nem todas as substâncias rotuladas como “soro fisiológico” são apropriadas para a utilização nos olhos. Então, alguns desses produtos podem carecer de esterilização e podem conter agentes desinfetantes.
Os riscos associados ao uso de soro fisiológico não estéril
O soro fisiológico é uma solução que pode se contaminar rapidamente. Portanto, a aplicação de soro fisiológico não estéril nos olhos pode aumentar o risco de desenvolver conjuntivite e outras infeções. Como também, os agentes desinfetantes adicionados a alguns produtos rotulados como soro fisiológico podem ser irritantes e causar inflamações dolorosas nos olhos.
A função do soro fisiológico e a sua limitação
É importante destacar que o soro fisiológico tem uma função específica de limpeza e não deve, de forma alguma, substituir o uso de lágrimas artificiais adequadas e personalizadas para cada paciente. Os laboratórios variam na composição das lágrimas artificiais, e a escolha da formulação certa, baseada na avaliação optométrica, bem como nos sintomas individuais do paciente.